quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Impresso no Brasil

Estava folheando a revista Florense, quando encontrei uma matéria sobre o "Lixo Impresso". Nesta matéria, o jornalista e escritor Ruy Castro revela-nos sua mania de colecionar o lixo impresso, também conhecido como impressos efêmeros, jornais, panfletos, revistas etc. Bom, entende-se por lixo impresso, tudo que, depois de cumprida sua função, pode ir para o cesto de lixo, assim como os casos acima.

Bom,  fato é que ao desenrolar da matéria, Castro apresenta-nos um recente livro chamado Impresso no Brasil - 1808-1930, que foi organizado pelo historiador de arte, Rafael Cardoso. O livro conta a história das nossas publicações efêmeras e de como, mesmo partindo com atraso em relação a Europa e aos EUA, nossa indústria gráfica tirou rapidamente a diferença e produziu coisa muito boa em meados do século 19. Cardoso ilustra liberalmente as 174 paginas do volume com pequena parte do acervo da Biblioteca Nacional. 

Parece ser um livro muito interessante, principalmente para colecionadores de "lixo impresso" e adeptos da história dos avanços gráficos do nosso país. Enfim...quando instaurou-se o modernismo no Brasil, por volta de 1922, ele só foi visto como novidade por quem não sabia que, muitas décadas antes, o Brasil já era moderno. E suas artes gráficas estavam lá para provar.



Seguem imagens interessantes de "lixo impresso"



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Revista semanal O Cruzeiro!





Capa do Livro Impresso no Brasil